FarroupsTALK
Trabalho sobre Coronavírus
Data de início:
19/05/2020
Data de Entrega:
12/06/2020
Roteiro:
Transcrissão da fala:
Introdução:
Boa tarde a todos, meu nome é Felipe Freitas e eu sou um aluno de Ensino Médio que adora ficar em casa, mas gosta mais ainda da liberdade de poder sair, da minha liberdade em geral. Desde o dia 19 de Março, quando foi declarado estado de calamidade pública eu 'to' ansioso para que lancem algum/qualquer projeto de lei que faça tudo voltar ao normal, mas acho que algo parecido só vai acontecer lá pela primeira quinzena de setembro, embora eu não fique nada surpreso se atrasar mais algumas semanas devido ao mal funcionamento de alguns órgãos públicos. Mas por que eu acho isso?
Desenvolvimento:
Bom, antes de eu dar a resposta à essa pergunta, acho apropriado contextualizar o histórico do Estado com relação à pandemias. No final do ano de 1918, 102 anos atrás, toda a capital gaúcha (e o mundo inteiro) parou, e nada isso teve que ver com a primeira guerra mundial, e sim com a primeira epidemia mundial. Interromperam velórios, fecharam cinemas e restaurantes, limitaram a circulação em locais públicos, até escolas viraram hospitais. Tudo isso devido à epidemia mais letal do século XX: A Gripe Espanhola. Tão rapidamente quanto surgiu, uma das piores tragédias humanas vividas por Porto Alegre chegou ao fim. No ano seguinte, todo aquele temor que transformou vários hábitos já parecia uma história antiga.
Mas voltando ao hoje, e à pergunta. Sabemos que há um infectado a cada 562 habitantes, e que diversas medidas foram e estão sendo tomadas para tentar conter a propagação do novo coronavírus, mas ainda há muito caminho pela frente. Com isso em mente, planejaram-se cinco etapas de retorno às atividades de ensino no RS, sendo que duas delas, que já foram definidas, estipulavam retorno a partir do início desse mês. A perspectiva mais ampla é que todo o plano esteja concluído em setembro, mas Leite deixou aberta a possibilidade de uma mudança no cronograma ao afirmar: "Pode ser postergado se tivermos um cenário adverso". O governador do Estado afirmou em seu twitter: "Prioridade é sempre a proteção da vida e da saúde das pessoas".
Conclusão:
Visto que essa apresentação tem um limite de tempo, e eu aindo tenho coisas à acrescentar, eu gostaria de perguntar: Vocês concordam que alguém tire a liberdade de vocês para depois dizer que está fazendo o que é melhor para você, como se a mesma soubesse o que isso fosse? E mais: Para implementar medidas de fechamento de comércio e isolamento social obrigatório, ações foram tomadas do dia para a noite, com pouco ou nenhum embasamento científico, mas agora, 'pra' que tudo volte ao normal, precisamos dividir em etapas e ir desfazendo tudo devagarinho. Me parece um tanto estranho, até porque as medidas tomadas como o "lockdown" nunca foram sugeridas pela OMS e alguns argumentam até que seriam inconstitucionais, devido ao fato de que o lockdown não está previsto na constituição.
Falando em lockdown, acho importante que todos estejam em pé de igualdade no que diz respeito ao entendimento do significado dos termos que passaram a estar muito em voga, como lockdown, quarentena, isolamento e distanciamento social.
O mais extremo de todos é o lockdown, que traduzido do inglês significa literalmente "confinamento", pelo menos até então, é uma medida extrema tomada, apenas em casos de guerra, que prevê punições para aqueles que a desrepeitarem, e as medidas incluem o fechamento de todas as atividades que não seriam essenciais à manutenção da vida.
Um grau a menos na "escala de rigidez" está a quarentena, que é basicamente a reclusão de indivíduos que possam estar infectados. A primeira quarentena realizada durou 40 dias, daí o nome, mas hoje os prazos são mais flexíveis.
Agora sobram duas medidas parecidas: o isolamento e o distanciamento. Ambas são medidas voluntárias, e sua maior diferença é que o distanciamento implica na restrição da aproximação entre individuos, enquanto o isolamente prevê que o indivíduo fique excluído em casa, de acordo com o Ministério da Saude, por 14 dias, que seria o tempo que o vírus leva para se manifestar.
E por último, e muito importante, eu afirmo: a doença é seria, é grave e medidas devem sim ser tomadas 'pra' combater sua propagação, mas acredito piamente que violar a liberdade de indivíduos pacíficos não seja a solução.
Meu tempo 'tá' chegando ao fim, mas eu gostaria de agradecer a todo mundo pela atenção, e
para mais informações sobre o trabalho acessem meu site em "felipefreitassilva.epizy.com".